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Para combater o aquecimento global devemos taxar todo exercício recreativo




Para combater o aquecimento global devemos taxar todo exercício recreativo
Um recente artigo na publicação médica do Reino Unido "Lancet" afirmou
que a obesidade está contribuindo para o aquecimento global porque as
pessoas com excesso de peso consomem mais calorias.

Como a produção de comida libera carbono, isso significa que uma
pessoa que come demais é, em média, pior para o aquecimento global do
que uma pessoa que não o faz. Para pôr esses argumentos em
perspectiva, eu fiz alguns cálculos simples para os EUA.

Digamos que a produção de comida seja responsável por 20% das emissões
de gases do efeito estufa -embora eu suspeite que o índice seja alto
demais. Segundo o Departamento de Energia dos EUA, as emissões de
gases do efeito estufa do país em 2006 foram equivalentes a
aproximadamente 7 bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono.
Se a produção de alimentos representasse 20% dessas emissões,
resultariam na emissão de 1,4 bilhão de toneladas de CO2.

Segundo a Wikipedia, o custo social -ou o custo para os indivíduos e a
sociedade- de uma tonelada de CO2 é US$ 12. Então os gases do efeito
estufa liberados para fazer os alimentos que os americanos comeram em
2006 tiveram um custo social de US$ 16,8 bilhões.

Existem cerca de 300 milhões de americanos que consomem cerca de 1.500
calorias por dia. Se meus cálculos estiverem corretos, o imposto de
aquecimento global adequado seria de cerca de US$ 1 para cada 10 mil
calorias consumidas.

Segundo o artigo da "Lancet", os indivíduos obesos consomem cerca de
400 calorias a mais por dia. Por isso o imposto apropriado para os
obesos sobre seu impacto extra para o aquecimento global seria um
pouco mais de US$ 1 por mês. Em outras palavras, o efeito é pequeno
demais até para se discutir.

Mas como estamos tendo uma conversa sobre a quem culpar pelo
aquecimento global, certamente também deveríamos apontar o dedo para
aqueles que se dedicam a exercícios recreativos como correr ou pedalar
por prazer. Afinal, alguém que corre regularmente durante uma hora
queima mil calorias a mais por dia -muito mais que uma pessoa obesa.
Essa queima de calorias excedente deve ser desencorajada se quisermos
salvar o planeta.

Por meio deste, peço que o próximo presidente dos EUA aprove leis
aplicando um imposto de carbono de US$ 0,10 por hora sobre toda a
queima de calorias recreacional. Para salvar o planeta devemos
incentivar as pessoas a ficar em casa e queimar o mínimo de calorias
possível.

Steven D. Levitt

Uma maneira não tão barata de emagrecer
Alguns anos atrás, escrevemos sobre a pesquisa muito interessante
feita por Seth Roberts, um professor de psicologia na Universidade da
Califórnia em Berkeley, cuja experimentação pessoal inclui um programa
de emagrecimento que era incrivelmente simples, barato e aparentemente
eficaz.

Mais tarde, Roberts transformou seu método em um livro chamado "A
Dieta de Xangrilá". A dieta é na verdade um simples plano de supressão
do apetite através do qual a pessoa ingere regularmente uma pequena
quantidade de água com açúcar ou azeite de oliva algumas vezes por
dia, o que bloqueia a fome ao enganar o ponto de saciedade do corpo,
quando a sensação de fome tende a se estabilizar.

Não sei se as pessoas que desenvolveram o supressor de apetite chamado
SLIM Shots leram sobre o trabalho de Roberts, mas sua premissa
certamente parece semelhante: o SLIM Shots é 100% natural -seguro e
adequado para todos. O supressor contém uma fórmula patenteada de óleo
de palma purificado, óleo de aveia e água -todos ocorrentes na
natureza mas misturados em um complexo que ajuda a perder peso ou
manter naturalmente o peso.

Roberts me disse que ele foi procurado por um fabricante de
suplementos da Califórnia que estava interessado em transformar sua
idéia de dieta em produto, mas a coisa não avançou. Pena. Com os SLIM
Shots custando aproximadamente US$ 30 ou US$ 40 por um suprimento
mensal de pequenas xícaras de óleo e água, parece haver muito futuro
em produtos dietéticos baratos.

Stephen J. Dubner

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/freakonomics/2008/05/29/ult3431u54.jhtm

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