A maioria das pesquisas menciona a suplementação para alcançar os bons efeitos do cálcio. Não dá para contar só com as fontes naturais, que cada vez estão mais fracas. Até porque, você não pode tomar um litro de leite natural todos os dias, como reza a cartilha da boa nutrição, exageros nunca são bem-vindos nem mesmo quando a substância apresenta uma penca de benefícios à saúde. Por isso, só são recomendados os alimentos naturais e suplementos classificados como alimento (Reg.MS. 4, 5 ou 6).
Laticínios (como leite, iogurte e queijo) contém cálcio, entretando eles não são recomendados como uma fonte dietética porque eles contém uma quantidade significante de gordura saturada, que pode contribuir para doenças cardiovasculares. A quantidade de cálcio dos laticínios também é enganadora porque a maior parte do cálcio é usada pelo corpo para a digestão da proteína do leite (caseína), o que pode levar a uma deficiência de cálcio e à osteoporose.
Por outro lado, aquela velha história de que o mineral pode provocar pedras nos rins virou lenda. Ficou claro para a ciência que somente o excesso de cálcio de origem animal, leite e derivados, pode gerar pedras nos rins. O cálcio de origem vegetal e mineral, ao contrário, ajuda a equilibrar os níveis de oxalato, uma substância que contribui para solucionar o problema, ou seja, tem efeito preventivo.
Outra ótima notícia, segundo Mariana Del Bosco, é que o mineral favorece uma alimentação mais equilibrada. O trabalho da USP mostra que a introdução do cálcio induz as pessoas a consumir mais fontes de proteínas, sobrando menos espaço para os carboidratos. É bom frisar que esse é mais um empurrão na batalha contra a obesidade, já que as proteínas prolongam a saciedade.
A frase que vem a seguir lembra até slogan de banco, mas merece sua atenção: quanto mais você investe no mineral ao longo da vida, maiores as garantias de um futuro tranqüilo. Eis o que os especialistas chamam de poupança de cálcio. "Para evitar a osteoporose, é importante assegurar bons níveis do nutriente desde cedo", afirma a endocrinologista Marise Lazaretti Castro, da Universidade Federal de São Paulo. Os adolescentes que andam trocando laticínios por refrigerantes e salgadinhos precisam abrir os olhos rapidamente. Essa é a melhor fase da vida para assegurar uma boa estrutura óssea.
Aliás, é fundamental que o esqueleto acumule bastante mineral até os 30 anos. Depois dessa idade, começam as perdas. Existe todo um delicado equilíbrio entre a massa óssea e diversas células do corpo para o aproveitamento de cálcio. Com o passar do tempo esse mecanismo pode se alterar, já que seu funcionamento depende de hormônios e outras substâncias. "Quando falta o nutriente no sangue, o organismo vai buscá-lo nos ossos", diz a nutricionista Karla Silva Ferreira, professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro. Daí eles acabam mais fracos e sujeitos a fraturas.
Se você faz parte da turma que já passou dos 30 e nunca foi muito fã das fontes do mineral, não adianta chorar o leite derramado, com perdão do trocadilho infame. A dica dos especialistas nesse caso é investir no cálcio pra valer, sem mais perda de tempo, tome suplementos de cálcio. "Infelizmente os adultos aqui no Brasil consomem uma média de 500 miligramas, quando a recomendação é justamente o dobro, 1.000 miligramas", lamenta Marise. Talvez esteja aí a razão pela qual a osteoporose seja considerada como um problema de saúde pública. "Estima-se que atinja 25% das mulheres com mais de 50 anos e 13% dos homens depois dos 70", diz Marise.
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