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A televisão e a obesidade




A televisão, a internet, os videogames e a ingestão de alimentos com
alto teor de calorias são considerados hoje os grandes vilões da
obesidade infantil. E não adianta fugir da realidade. Nossas crianças
estão ficando cada vez mais gordas. Obesas até!

O ganho de peso, além dos aspectos de auto-estima e de relacionamento
social, representa um perigo potencial enorme. Estudos científicos têm
comprovado que crianças obesas se tornam adultos portadores de várias
doenças. Diabetes, hipertensão, câncer, dores articulares e derrame,
entre outras tragédias de saúde. Mais da metade dos adolescentes
gordos, com sobrepeso, se tornam doentes crônicos quando chegam aos 50
anos. A maioria continua gorda. Alguns (20% a 25%) são diagnosticados
com obesidade mórbida.

Tendo em vista essa epidemia mundial de obesidade, que
caracteristicamente começa na idade precoce, a Organização Mundial da
Saúde recomendou aos centros acadêmicos e de pesquisa, ao redor do
mundo, a produção de estudos científicos para identificar fatores de
risco para o desenvolvimento da obesidade, suas causas e o modo mais
apropriado para vencer esse mal e evitar as doenças crônicas graves.
Vários cientistas se empenharam nessa tarefa.

Recentemente, uma pesquisa extensa realizada por médicos e
epidemiologistas da Universidade de Nova York, em Buffalo, nos Estados
Unidos, publicada na revista Archives of Pediatric and Adolescent
Medicine, demonstrou que a televisão e o computador podem ter
influência importante no ganho de peso. Os cientistas escolheram 70
crianças, com idades variando entre 4 e 7 anos, todas com sobrepeso
(gordas), e que assistiam a programas de televisão ou jogavam
videogames durante mais de 14 horas por semana (média de duas horas
por dia). Conversaram com os familiares dessas crianças que aceitaram
instalar, na tela dos televisores ou dos jogos eletrônicos, um
aparelho que consegue limitar o tempo de exposição das crianças.

Sortearam os voluntários em dois grupos. O primeiro tinha acesso não
bloqueado às telas de televisão. O segundo grupo tinha seu acesso à
televisão diminuído progressivamente. O aparelho não permitia que as
crianças ultrapassassem sua "cota" diária de televisão. Todas foram
observadas e seguidas durante dois anos pelos cientistas. O grupo
"restrito" diminuiu o tempo gasto na frente da televisão a não mais
que cinco horas por semana. O outro grupo manteve seu tempo normal de
17 horas por semana.

O resultado mais interessante foi observado pelos pesquisadores quando
avaliaram a evolução do peso das crianças. O peso do grupo cujo acesso
às telas de televisão foi limitado diminuiu muito em relação ao outro
grupo. Além de aumentarem suas atividades físicas, com mais
brincadeiras e exercícios, e menos sofá, elas consumiram menor
quantidade de alimentos ricos em calorias, como refrigerantes e doces.
Os pesquisadores concluíram que a televisão apresenta uma influência
muito ruim sobre o peso das crianças, tornando-as obesas e aptas a
desenvolver doenças graves quando adultas. Essa influência tem dois
aspectos: vida sedentária, sem exercício físico significativo durante
o tempo em que assistem à televisão, e a propaganda que induz as
crianças a consumir grandes quantidades de alimentos não muito
saudáveis, como doces, chicletes, batatas fritas e refrigerantes.
Resultados valiosos e de aplicação imediata e óbvia para todas as
famílias.

Os cientistas aconselham os pais a lutar contra a obesidade infantil e
a limitar progressivamente o tempo que as crianças perdem grudadas na
tela dos televisores ou dos jogos eletrônicos. Seus olhos, sua mente e
seu corpo agradecerão por muitos e muitos anos.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=690

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