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Hospitais públicos rejeitaram uma mulher de 300 kg




Hospitais públicos rejeitaram mulher de 300 kg, reclama família

Do G1, em São Paulo entre em contato

A família de Dora Blanco Fotin, de 45 anos, que pesa cerca de 300 kg, agendou para ela nova consulta médica nesta semana, segundo informou ao G1 nesta segunda-feira (10) a filha de Dora, Maria Lúcia Blanco. Após várias idas a pronto-socorros, a família quer que Dora seja submetida com urgência a um tratamento para emagrecer.

Maria Lúcia, de 30 anos, diz que a mãe já foi rejeitada por hospitais públicos de São Paulo. "A gente já cansou de escutar que ela ocupa dois leitos. As enfermeiras também não querem limpá-la", desabafa.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que Dora foi atendida no dia 19 de dezembro de 2006 pelo programa voltado ao tratamento de obesidade do Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Na ocasião, ela pesava 234 kg, segundo a secretaria. De acordo com a assessoria de imprensa, ela foi atendida por um médico, uma nutricionista e uma assistente social.

Uma dieta especial foi receitada, mas, segundo o hospital, Dora não retornou. Para a realização da chamada cirurgia bariátrica, de redução do estômago, seria necessário perder pelo menos 10% de seu peso.

No sábado passado (8), a moradora da Vila Zatt, em Pirituba na Zona Oeste da capital precisou da ajuda de seis bombeiros para levá-la ao Pronto Socorro do Hospital do Mandaqui (Zona Norte). Dora se queixava de dor na região abdominal e de falta de ar.

Depressão
Maria Lúcia informou que, no hospital, foram feitos exames de sangue e de urina e que ela foi liberada no mesmo dia. A família de Dora está aflita com sua situação, que piora a cada dia. "Ela tem depressão por seu estado de obesidade mórbida. Não quer sair de casa, não está se movimentando, não quer conversar e não dorme à noite", disse a filha.

A mulher depende do auxílio do Resgate do Corpo de Bombeiros para ser transportada aos hospitais e, quando os bombeiros não estão disponíveis, ela perde a consulta, conta Maria Lúcia. "Esse tipo de atendimento é algo atípico. Fiquei muito sensibilizado com a história dela", afirmou o médico Antônio Onimaru, de 43 anos, do Sistema Resgate do Corpo de Bombeiros, que atendeu a um chamado de Dora na semana passada.

A família diz que, no ano passado, um médico particular chegou a manifestar intenção de submetê-la a cirurgia de redução de estômago, mas desistiu. "Ele teve medo de operar. Disse que o coração dela era maior que o devido e voltou atrás", lamenta a filha, que foi obrigada a largar o emprego para dedicar-se em tempo integral à mãe.

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