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DICAS QUE AJUDAM A LARGAR O CIGARRO




DICAS QUE AJUDAM A LARGAR O CIGARRO

Algumas dicas importantes que ajudam a largar o cigarro de maneira
menos traumática:
- Respire fundo para relaxar. A respiração profunda vai ajudá-lo a
combater o desejo intenso por cigarros;
- Seja positivo, assertivo (firme) e pense construtivamente;
- Faça deste um momento único, ou seja, desconsidere totalmente a
possibilidade de voltar a fumar;
- Beba muita água - vários copos por dia (auxilia na desintoxicação do
organismo);
- Repense sua rotina e busque atividades diferentes para quebrar as
associações entre comportamentos do seu dia-a-dia e o hábito de fumar;
- Evite lugares com muitos fumantes até se sentir fortalecido para
lidar com a situação de ter abandonado o cigarro;
- Fique de olho na alimentação! É normal um aumento de peso após
abandonar o cigarro, principalmente devido à melhora do paladar e ao
melhor funcionamento do metabolismo. Procure, porém, não comer mais
que o de costume e mantenha uma dieta equilibrada;
- Proteja-se das recaídas evitando, por exemplo, o consumo de café e
bebidas alcoólicas;
- Não se esqueça: o desconforto causado pelo abandono do cigarro
geralmente não ultrapassa o período de duas semanas. Portanto, seja
persistente!
- Procure entender que fumar não vai resolver seus problemas e que
momentos difíceis sempre vão existir!
- Pratique exercícios de relaxamento muscular (esticar braços e pernas
até relaxar os músculos) e relaxamento mental (quando sentir vontade
de fumar, procure desviar o pensamento para situações boas que tenha
vivido e lembre-se de uma música de que goste);
- Cuidado! Não se iluda achando que fumar apenas um cigarro, "para
relembrar os velhos tempos", é uma boa alternativa para acalmar seu
desejo de fumar. Mesmo uma só tragada pode levá-lo à recaída!
- Recompense sempre seu esforço. Afinal, se você está tentando
abandonar o cigarro, já pode ser considerado um vencedor!
- Saiba que a recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e
procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar;
- Dê a si mesmo quantas chances forem necessárias até conseguir largar
definitivamente o cigarro!
- Ao largar o cigarro, você experimentará os seguintes benefícios:
aumento de sua energia física, desaparecimento de tosse e bronquite
crônica, diminuição dos riscos de doenças cardíacas, enfisema e vários
tipos de câncer. Finalmente, você poupará o dinheiro que gastava com
cigarros e suas economias aumentarão significativamente;
- Peça apoio sempre que achar necessário e torne-se um ex-fumante de sucesso!
Tabaco e doenças relacionadas
O tabaco propicia o aparecimento de inúmeras doenças incluindo
diversos tipos de câncer, entre os quais se destaca o câncer de
pulmão.

O consumo de derivados de tabaco é responsável por:
30% das mortes por infarto do coração;
85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (bronquite e edema);
25% das mortes por AVC (acidente vascular cerebral).
A dependência criada em relação à nicotina é semelhante à criada em
relação a: cocaína, maconha e álcool. O fumo também aumenta o risco de
formação de trombos e infarto, além de ser altamente nocivo à mulher
se combinado à pílula anticoncepcional.

No caso de mulheres que utilizam anticoncepcional, vale lembrar que o
aumento de chance de infarto do miocárdio é tal que a mulher deve
optar entre abandonar o hábito de fumar ou optar por outro método
anticoncepcional que não a pílula.

Para ressaltar o quanto o cigarro é prejudicial à saúde, é importante
que sejam fornecidas algumas estatísticas:

O cigarro aumenta o risco de doença coronariana em 25%;

O tabagismo é responsável por 45% das mortes relacionadas a doenças
coronarianas nos homens com menos de 65 anos de idade e por mais de
20% de todos os óbitos por doença coronariana nos homens com mais de
60 anos de idade;

O tabagismo isolado dobra o risco de infarto e, se asssociado à
hipertensão arterial e colesterol elevado, o risco de um infarto
aumenta oito vezes.

Outros riscos que o hábito de fumar traz incluem doenças como angina e
D.P.O.C (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), sendo que nesse caso o
cigarro é responsável por 85% das ocorrências; bronquite, enfisema e
derrame vascular cerebral, sendo responsável por 25% das ocorrências;
câncer, sendo responsável por 30% dos casos que podem atingir
inicialmente pulmão, boca, laringe e esôfago, pâncreas, rim, bexiga,
colo de útero, estômago e fígado.

Outras doenças relacionadas:
Aneurismas arteriais;
Trombose vascular;
Úlcera do trato digestório;
Infecções respiratórias;
Impotência sexual no homem.
O altíssimo índice de câncer de pulmão ocasionado, ou então com
certeza agravado pelo cigarro, é devido à alta taxa de mutações
encontradas em grande número no pulmão de fumantes.

É importante ressaltar a gravidade dessa degeneração das células
pulmonares, uma vez que a integridade do pulmão somente volta a se
restabelecer 15 ou 20 anos após o abandono do cigarro.

O processo da tumorigênese é gradativo, o que explica por que o
diagnóstico do câncer ocorre normalmente após 25 ou 30 anos a partir
do início desse processo. Esse dado explica por que, no Brasil, os
dados referentes ao Rio Grande do Sul demonstram que, mesmo tendo
ocorrido um crescimento do consumo do cigarro a partir de 1945, só foi
diagnosticado um aumento no índice de câncer de pulmão em 1975.

Além do alto custo do tratamento de doenças crônicas ocasionadas pelo
cigarro, como bronquite e câncer, deve ser citado o sofrimento de uma
pessoa que teve a saúde debilitada pelo hábito de fumar.

Caso fosse levado em conta a suposta melhoria na economia que a
presença de indústrias do tabaco traz ao país, ao se comparar o lucro
obtido com a comercialização de cigarros e os gastos em saúde devido a
doenças ocasionadas pelo fumo, seria constatada que a suposta vantagem
para a economia não existe em grande parte dos países e muito menos no
Brasil, onde o preço do maço de cigarros é um dos mais baixos do mundo
e as indústrias do cigarro contam com inúmeras isenções fiscais.

Vale lembrar que atualmente o tabagismo mata mais indivíduos no mundo
quando comparado a: AIDS, cocaína, heroína, álcool e acidentes de
trânsito.

Doença do Tabaco Verde:

É de natureza ocupacional encontrada entre trabalhadores que lidam com
o tabaco. É causada pela absorção, através da pele, da nicotina
proveniente do contato com as folhas de tabaco. É caracterizada por
sintomas que incluem náusea, vômito, fraqueza, dor de cabeça,
tonteira, dores abdominais e dificuldade para respirar, assim como
flutuações na pressão sangüínea.


O fumo e a mulher

Pelo fato das mulheres serem mais suscetíveis a AVC (Acidente Vascular
Cerebral), fumar aumenta ainda mais o risco, principalmente quando se
compara mulheres fumantes e não-fumantes na faixa de 40 a 49 anos.

Por aumentar o risco de AVC, sabe-se que cresce a probabilidade de
trombose e infarto nas mulheres fumantes, especialmente nas que têm
histórico familiar de aparecimento de trombos na circulação. Isso
ocorre porque o cigarro diminui a taxa de lipoproteínas de alta
densidade favorecendo a aterosclerose.

Além disso, deve-se ressaltar o efeito extremamente danoso do cigarro
a uma gravidez, uma vez que o fumo comprovadamente aumenta as chances
de aborto espontâneo, prematuridade do bebê, baixo peso do
recém-nascido e malformações.

Não apenas durante a gestação, mas fumar também parece atrapalhar o
desenvolvimento da criança após a gravidez, uma vez que em crianças de
7 anos, filhas de gestantes que fumaram 10 ou mais cigarros por dia,
constatou-se um atraso no aprendizado em relação às outras crianças.

O bebê também é afetado pelo cigarro se a mãe mantiver o hábito de
fumar, uma vez que já foram relatados casos de cianose, taquicardia e
crises de parada respiratória após a mamada.

O bebê também sofre se a mãe for uma fumante passiva, sendo ele, nesse
caso, um fumante passivo de segunda linha.

Para relatar como o bebê sofre os efeitos da nicotina, foi constatado
que o ritmo cardíaco fetal torna-se instável e inconstante enquanto a
mãe está fumando.


Largou o cigarro? Confira os benefícios

Tempo da abstinência para atingir o mesmo risco de adoecimento do não-fumante
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: risco igual após 5 anos.
DOENÇA CORONARIANA: risco reduz a metade em 1 ano e iguala após 10 anos.
DPOC: nos jovens, assintomáticos, as alterações de vias aéreas podem
ser reversíveis após pararem de fumar; nos que tem 15 a 20 anos de
tabagismo, sintomáticos, após a parada há a diminuição dos sintomas
respiratórios, porém persistem as alterações pulmonares,
principalmente o enfisema.
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL: risco se reduz a metade de 3 a 5 anos e
iguala após 15 anos.
CÂNCER DE LARINGE: risco reduz após 3 ou 4 anos.
CÂNCER DE ESÔFAGO: risco diminui rapidamente e iguala em 15 anos.
CÂNCER DE PÂNCREAS: iguala após 15 anos.
CÂNCER DE PULMÃO: iguala após 20 anos.
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: iguala imediatamente após parar de fumar.
ÚLCERA PÉPTICA: iguala em alguns anos.
BAIXO PESO AO NASCER: risco iguala após parar de fumar antes da
gravidez ou no primeiro trimestre.


FUMO: DEPENDÊNCIA PERIGOSA. por
http://www.infomedgrp21.famerp.br/default.asp?id=1&mnu=1

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