Marcelo Zalcberg, diretor-geral da Herbalife:
Crescimento de dois dígitos nos últimos anos e otimismo para 2009
O resultado não é produto do destino. "Nos últimos três, quatro anos, registramos crescimento de dois dígitos, o que conseguimos com muito investimento em treinamento, processos, logística, comunicação e internet. Somente no Brasil, em 2008, foram investidos R$ 2 milhões em comunicação e treinamento de distribuidores", afirma o diretor-geral da Herbalife Brasil, Marcelo Zalcberg.
Mas os investimentos não explicam tudo, até porque organizações que estão passando por dificuldades também investiram montantes significativos no passado recente. O crescimento obtido pela empresa está calcado em seu modelo de vendas e em seu ramo de atuação. A Herbalife fabrica e comercializa produtos para controle de peso e nutrição, bem como itens de cuidados pessoais e beleza.
O orçamento das famílias está mais apertado, com o aumento do desemprego. Gastos com supérfluos foram deixados para segundo plano. Entretanto, as pessoas não veem mais os gastos com saúde e bem-estar como excessos dispensáveis.
Daí a constatação de Zalcberg de que empresas voltadas para a qualidade de vida continuarão do mesmo tamanho. Ou ficarão maiores. "Talvez elas tenham um crescimento menor este ano, mas continuarão crescendo", garante.
Todos querem viver mais e melhor
O setor de saúde e bem-estar promete. "No Brasil, ele tem um espaço enorme", analisa o diretor-geral da Herbalife Brasil. Se, em países mais desenvolvidos, a preocupação com o corpo e a mente é perceptível a quem sai pelas ruas, por aqui, grande parte da população ainda carece de informações sobre a saúde. Mas não por falta de interesse. "O mercado é grande e este segmento tem futuro. As pessoas querem se sentir bem".
"A Herbalife preconiza justamente o conceito de bem-estar. Queremos mudar a vida das pessoas, por meio da alimentação equilibrada e também com as vendas diretas, que representam um complemento de renda para muitos brasileiros", explica Zalcberg.
As vendas diretas constituem a outra razão pela qual a empresa não sente os efeitos da crise. Explica-se: com o aumento das demissões, mais pessoas passaram a procurar a Herbalife com o objetivo de se tornarem distribuidoras. É uma forma de obter renda em períodos de dificuldade financeira.
"A crise pode ser uma oportunidade para as companhias que adotam o modelo de vendas diretas. Trata-se de um modelo de negócios que não depende tanto do crédito e que oferece ajuda às pessoas que passam por dificuldades financeiras ou até mesmo que estão sem emprego", diz o diretor-geral. No Brasil, a Herbalife conta atualmente com 150 mil distribuidores. No mundo, eles são 1,9 milhão.
Como a crise tem passado longe da Herbalife, a perspectiva da empresa é de crescimento de dois dígitos em 2009, sendo que todos os investimentos planejados estão mantidos.
Fonte: Infomoney: http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1542174&path=/suasfinancas/
LEO STRAPAZZON
(47) 8404 3377
Distribuidor Independente Herbalife
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